Massoterapeuta
Massoterapeuta em São José SC para nervo ciático, dor nas costas, dor na coluna, dor lombar, torcicolo, hérnia de disco, dor no ombro, dor no pescoço, dor no joelho.
Dor no garrão – Dor e Inflamação dos Tendões (tendinite, tendinopatia)
Dor no pulso, no ombro, no joelho? Cuidado, você pode estar sofrendo de algum tipo de tendinopatia ou inflamação do tendão (tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso). Conheça melhor as características desse problema e como se livrar dele.
Síndrome de Impacto (Bursite do Ombro)
Conhecida como bursite, “reumatismo” ou, simplesmente, dor no ombro, a Síndrome do Impacto é uma inflamação do músculo supraespinhal e da bursa (bolsas sinoviais espalhadas pelas principais articulações do corpo), que surge devido ao impacto entre os ossos, toda vez que você levanta seus braços. E essa dor no ombro, que se irradia para a porção média do braço, costuma piorar com atividades que exijam a elevação dos braços (professores, pintores, carregadores), com exercícios físicos intensos (vôlei, natação) e à noite, quando se estende o braço ao longo da cama, estirando os tendões já inflamados. Em cerca de 70% dos casos, o tratamento clínico alivia os sintomas. Já os 30% restantes apresentam recorrências frequentes da dor e, muitas vezes, precisam de procedimentos cirúrgicos para melhora definitiva do quadro.
Tendinite do Bíceps
Os músculos denominados bíceps têm uma importância muito grande na realização dos movimentos dos ombros, braços e cotovelos. E quando os membros superiores são utilizados com bastante intensidade – no caso de arremessadores, nadadores, por exemplo – pode ocorrer uma doença conhecida como tendinite da cabeça longa do bíceps, localizada geralmente entre o ombro e o cotovelo. Esse problema caracteriza-se pela inflamação ou ruptura do tendão do bíceps. A localização exata dessa tendinite – que pode ocorrer em qualquer ponto do cabo longo do bíceps – só pode ser determinada através de exames físicos e radiológicos, possibilitando o tratamento adequado, sem aquelas “famosas” infiltrações do passado.
Epicondilite Lateral do Cotovelo
(“Cotovelo de Tenista”) A epicondilite se caracteriza por uma dor no canto lateral do cotovelo, que se irradia para o antebraço e é frequente entre 35 e 55 anos de idade, ocorrendo tanto em homens como mulheres. O problema pode surgir após esforço físico intenso imediato ou esforços contínuos, de forma cumulativa, e não é uma inflamação comum. Na verdade, ocorre a morte do tecido muscular por alteração da vascularização local e, consequentemente ruptura local dos músculos extensores. Normalmente tratada com imobilização, medicação e fisioterapia, a epicondilite pode tornar-se crônica, apesar do tratamento conservador instituído. No entanto, são raros os casos em que o médico indicará uma cirurgia.
Inflamação dos Tendões do Polegar (Tendinite de Quervain)
Caracterizada por dor na base do dedo polegar, que se intensifica quando o movimentamos para um dos lados do punho, em direção ao dedo mínimo. Comum em mulheres – especialmente durante o período gestacional, pós-parto, e na menopausa, pelas alterações hormonais do organismo -, um cuidadoso exame físico demonstrará a diferença entre essa tendinite e outros problemas, como a artrose (processo degenerativo de uma articulação) da base do polegar, fraturas e artroses dos ossos do punho. O tratamento normalmente utiliza anti-inflamatórios e analgésicos e a imobilização do polegar pode ser necessária. A cirurgia é simples, geralmente com anestesia local, proporcionando alívio definitivo.
Tendinites do Antebraço e Punho
Doenças inflamatórias, além dos movimentos repetitivos como os realizados durante a digitação e esforços repetitivos e intensos, podem causar a inflamação deste conjunto de tendões do antebraço e do punho, estabelecendo a conhecida “tendinite” ou “tenossinovite”. O diagnóstico preciso deve ser feito por seu médico, já que muitas doenças são rotuladas, erroneamente, de “tendinites”. Existem diversas formas de tratamento para o alívio dos sintomas, como diminuir ou suspender o ritmo de atividades repetitivas, acupuntura, reabilitação, imobilizações, etc. A cirurgia é raramente indicada.
Tendinite Patelar (Tendinite no Joelho)
Frequentemente afeta esportistas que usam demais os membros inferiores (corredores, jogadores de futebol, etc). A inflamação deste tendão causa dor na face anterior do joelho, ao redor da região do tendão, piorando com a sua flexão ou extensão. O tratamento inclui alívio da dor e recondicionamento físico entre as condutas adotadas.
Tendinite Aquiliana (Tendão de Aquiles)
Inflamação do tendão de Aquiles (dor no garrão), localizado na região posterior do tornozelo. Esse problema causa dor ao caminhar com rapidez e, principalmente, quando se fica nas pontas dos pés. O tratamento exige repouso, reabilitação e alívio da dor.
Parte 2
TENDINOPATIA É CAUSADA PELO EXCESSO DE USO DOS TENDÕES DO PÉ E TORNOZELO (dor no garrão)
A tendinopatia é uma lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Os tendões são estruturas anatômicas que unem os músculos aos ossos, dando movimento aos mesmos. Portanto, em todo corpo, onde há tendão, pode haver tendinite. No pé e tornozelo não é diferente.
Esse é um problema comum entre pessoas que treinam duro, com sobrecarga dos esforços ou são atletas que aumentam a intensidade ou mudaram o treinamento. Dor no garrão – Os sintomas incluem dor ao mobilizar o pé e tornozelo, principalmente ao longo do curso do tendão. Pode haver formigamento, pontada ou fisgada devido à inflamação do nervo que o rodeia.
A tendinopatia pode ser descrita como um espectro de diagnósticos, envolvendo lesões nessas estruturas anatômicas, como: tendinite, peritendinite e tendinose. O termo tendinite, por exemplo, é usado para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão), enquanto que tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente.
Causas
A tendinopatia é causada por “overuse” (sobrecarga) e é mais provável de ocorrer quando o modo, a intensidade ou a duração da atividade física mudam ou intensificam de alguma forma diferente da habitual.
Inicialmente, há irritação do revestimento externo do tendão. Isso é chamado peri ou paratendinite. Em seguida pode acontecer a sua degeneração, tornando-o mais espesso. O tendão fica mais fraco e perde a sua força (tendinose), o que pode levar a uma ruptura completa ou parcial.
É importante considerar e tratar as causas extrínsecas e intrínsecas da lesão nos tendões (dor no garrão). Os fatores extrínsecos incluem o uso excessivo do tendão, erros frequentes de treinamento, tabagismo, abuso de medicação e uso de sapatos ou outros equipamentos não adequados para a atividade específica. Fatores intrínsecos são: flexibilidade e resistência do tendão, idade do paciente, alterações anatômicas e suprimento vascular.
Como evitar
Tipos anormais de pé (como o pé plano e cavo) e alterações no ciclo de marcha aumentam o risco de gerar uma tendinopatia. Apenas uma pisada errada, encurtamentos e outras pequenas alterações que já desequilibram a musculatura podem gerar o processo degenerativo, por isso, para evitar a lesão, é necessário adquirir um tênis adequado, não exagerar nos treinamentos, fazer uma avaliação ortopédica para ver a pisada e analisar se existe alguma irregularidade na mecânica.
Também é importante ter um período de recuperação para satisfazer as exigências crescentes sobre os tecidos; quando o descanso é inadequado, ocorre a não recuperação celular e, consequentemente, a inflamação. Portanto, a inflamação do tendão é uma reação secundária.
Tratamento
Gelo é uma forma de tratar a lesão (dor no garrão)
O tratamento deve sempre começar com medidas conservadoras, incluindo a proteção, repouso relativo, gelo, compressão e elevação, medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) e analgésicos estão indicados na fase aguda e modalidades de exercício de reabilitação (PRICEMM) .
O paciente deve ser encorajado a reduzir o seu nível de atividade física para diminuir o esforço repetitivo sobre o tendão. Os exercícios de reabilitação envolvem um programa de alongamento e fortalecimento e devem ser iniciados precocemente. Nos casos graves, há um período de imobilização para acalmar a dor e a inflamação ocasionadas pela lesão antes do início da terapia.
Outras modalidades de fisioterapia incluem ultrassons, a iontoforese (carga elétrica para dirigir a medicação para dentro dos tecidos) e fonoforese (utilização de ultrassons para melhorar a entrega de drogas aplicadas topicamente), mas há pouca evidência da sua eficácia no tratamento.
Compressão Médica
A compressão médica tem um amplo campo de aplicação. São indicadas para a recuperação de fraturas ou para a imobilização assistida de articulações e/ou partes músculo-esqueléticas.
Palavra do Especialista
“Há uma série de tendões importantes no pé e no tornozelo que são fundamentais para a função diária, caminhada e esportes de impacto. Muitas das terapias convencionais para tendinopatia falharam consistentemente em corrigir o processo degenerativo básico e muitos tratamentos novos estão sendo desenvolvidos. Esses incluem a terapia por ondas de choque extracorpóreas, a ablação por radiofrequência, tenotomia percutânea, injeção de fator de crescimento (PRP), proloterapia e nitratos tópicos. A eficácia destes tratamentos está sendo investigado e, na literatura, ainda estão no nível de evidencia C”.
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