Massoterapeuta
Massoterapeuta em São José SC para nervo ciático, dor nas costas, dor na coluna, dor lombar, torcicolo, hérnia de disco, dor no ombro, dor no pescoço, dor no joelho.
A dor na pélvis (dor pélvica) é uma dor sentida na região abaixo do abdome, também conhecida como “pé da barriga” e, geralmente, é sinal de problemas ginecológicos, urológicos, intestinais ou relacionados à gravidez.
Dor pélvica
Dor ou desconforto, que vão desde uma pontada aguda até uma dor incômoda na parte inferior do abdome e da pélvis.
Causas comuns deste sintoma
Dores pélvicas nem sempre são sintomas de uma doença. Algumas causas comuns são constipação, gravidez, bexiga cheia, dores nas relações sexuais, menstruação ou trauma físico.
Quais os sintomas da dor pélvica?
Caracterizada por uma dor crônica localizada na pelve com duração maior que três a seis meses. Os sintomas mais comuns no homem são dor ou desconforto no períneo, área suprapúbica, pênis e testículos, além de disúria (dor ao urinar) e dor ejaculatória
O que pode ser dor em baixo ventre?
Como é a dor no baixo ventre (dor pélvica)
A dor pélvica pode se manifestar como um leve desconforto, ou como dores fortes e limitantes. … Útero, ovários, tubas uterinas, intestino, bexiga e vagina são os órgãos encontrados na região da pelve, além de ossos, nervos, vasos sanguíneos e diversos músculos.
#dornapelvis
#dornoquadril
#dornavirilha
#dornosacro
#dornococcix
#dornabunda
#massagemparadornapelvis
#quiropraxiaparadornapelvis
#ventosaterapiaparadornapelvis
Síndrome de Dor Pélvica Crônica Masculina
Definição
A síndrome de dor pélvica crônica masculina é definida como dor crônica, pressão ou desconforto localizados na pélvis, períneo, ou órgãos genitais, com duração superior a três meses, não sendo originada por causas facilmente explicáveis (infeção, neoplasia, ou anomalia estrutural). Outros nomes para o transtorno incluem prostatodínia e prostatite crónica não bacteriana, embora não esteja claro como os sintomas se relacionam com a próstata.
Achados Clínicos
Por definição, esta síndrome ocorre apenas em homens. Os sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto no períneo, região suprapúbica, pénis e testículos, bem como disúria e dor ejaculatória. Os doentes também
podem apresentar sintomas urinários, tanto obstrutivos (fluxo lento e intermitente) como irritativos (aumento da frequência ou urgência miccional). A disfunção sexual é comum.
Os sintomas sistémicos incluem mialgia, artralgia e fadiga inexplicável. Alguns doentes podem ter uma variante da cistite intersticial / síndrome de dor vesical com dor predominante relacionada com a bexiga, associada a
problemas urinários.
Epidemiologia
Estudos baseados em autorrelatos, mencionam o diagnóstico em 0,5% dos homens; sintomas baseados em avaliações da população em geral sugerem uma incidência em homens que variam de 2,7% a 6,3%. A síndrome é
normalmente diagnosticada em jovens e homens de meia-idade, mas é prevalente em todas as idades. Os surtos de sintomas são frequentes, com a intensificação de sintomas durante horas, dias ou semanas. Comorbilidades
comuns incluem depressão, stress e ansiedade.
Fisiopatologia
A fisiopatologia não é ainda totalmente conhecida, e provavelmente é um processo complexo e multifatorial que eventualmente resulta numa síndrome de dor crónica neuropática e / ou muscular. As Infeções (incluindo
doenças sexualmente transmissíveis e, possivelmente, microrganismos não cultiváveis e vírus), trauma (incluindo perineal e uretral), regulação neurológica positiva, infeção não relacionada com a inflamação (auto-imune ou neurogênica), disfunções miccionais e disfunção do pavimento pélvico / espasmo muscular, são fatores desencadeantes desta condição. Em homens genética e / ou anatomicamente suscetíveis, estes fatores
desencadeantes podem resultar em dor crónica neuropática e musculoesquelética.
Diagnóstico
A história clínica meticulosa, bem como o exame físico e laboratorial devem excluir fatores suscetíveis de criar confusão no diagnóstico. Exame e cultura de urina e, para doentes selecionados, urodinâmica, cistoscopia, e
estudos das imagens do trato urinário inferior / pélvico são medidas úteis.
Opções de Tratamento
O tratamento é geralmente multimodal e deve ser personalizado de acordo com o fenótipo clínico do doente. O´impacto da dor e o seu tratamento sobre a função sexual, deve ser avaliado e tratado. As medidas conservadoras incluem a termoterapia localizada, exercício de baixo impacto (caminhada, natação, alongamento e yoga), dieta e modificações de estilo de vida, bem como fisioterapia. As terapêuticas medicamentosas podem incluir um teste com antibióticos, bloqueadores alfa-adrenérgicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e preparações à base
de plantas medicinais.
O tratamento da dor inclui fármacos para a dor neuropática, como antidepressivos tricíclicos ou gabapentinoides.
Os opióides são normalmente uma das últimas opções farmacológicas. O procedimento de intervenção na dor, tal
como injeção de anestésico local, pode ser útil para doentes com dor definida e bem localizada. Uma terapêutica
direcionada à bexiga é apropriada para doentes com um fenótipo de cistite intersticial / dor na bexiga. A psicoterapia (em particular terapia cognitivo-comportamental) pode ser útil na aprendizagem dos benefícios de
técnicas para enfrentar a dor. A cirurgia deve ser evitada a menos que haja uma indicação específica (por exemplo, uma obstrução uretral ou do colo da bexiga).
Bibliografia
[1] Anothaisintawee T, Attia J, Nickel, JC, Thammakraisorn S, Numthavaj P, McEvoy M, Thakkinstian A.
Management of chronic prostatitis/chronic pelvic pain syndrome: a systematic review and network meta-analysis.
JAMA 2011;305:78–86.
[2] Fall M, Baranowski AP, Elneil S, Engeler D, Hughes J, Messelink EJ, Oberpenning F, Williams ACdeC. EAU
guidelines on chronic pelvic pain. Eur Urol 2010;57:35–48.
Apenas para fins informativos. Consulte seu médico de confiança para receber aconselhamento apropriado.